A saga
Sophia de Mello Breyner Andresen
«Porque o mar é o caminho para a minha casa.»
Desafiando a vontade dos pais, Hans deixa a ilha de Vig e parte à procura do seu destino. O acaso leva-o para uma cidade do sul, terra de granito e de camélias, onde, com a ajuda de Hoyle, acaba por prosperar e enriquecer. Aos poucos, aprende a amar esta cidade desconhecida. Contudo, a sua alma permanece no mar… É lá que Hans procura a canção secreta da sua saga.
O Cavaleiro da Dinamarca
Sophia de
Mello Breyner Andresen
No regresso de uma longa
peregrinação à Palestina, o Cavaleiro tem apenas um desejo: voltar a casa a
tempo de celebrar o Natal com a sua família.
Nessa viagem, maravilha-se com as
cidades de Veneza e Florença, e ouve histórias espantosas sobre pintores,
poetas e navegadores. São muitas as dificuldades com que se depara, mas uma
força inabalável parece ajudá-lo a passar essa noite tão especial com aqueles
que mais ama…
O Fantasma de Canterville
A primeira história publicada por Oscar Wilde leva-nos a um castelo assombrado, adquirido por uma abastada família americana que não acredita no sobrenatural, obrigando o pobre fantasma residente a encetar numa série de estratagemas para assustar os seus novos hóspedes. Nunca o fantástico, o terror e a comédia se combinaram numa trama tão genial, que nos diverte e nos leva a refletir sobre os valores mais elevados da vida.
O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá
Jorge Amado escreveu O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá em 1948, para o seu filho João Jorge, quando este completou um ano de idade. O texto andou perdido, e só em 1978 conheceu a sua primeira edição, depois de ter sido recuperado pelo filho. Com ilustrações belíssimas, para um belíssimo texto, a história de amor do Gato Malhado e da Andorinha Sinhá continua a correr mundo fazendo as delícias de leitores de todas as idades.
Annie
Annie, a pequena órfã de enorme
coração, tem a capacidade incrível de superar os problemas e de ver sempre o
lado positivo das coisas. Esta é a história de Annie, uma menina adorável, que
foi abandonada num orfanato de Nova Iorque quando tinha somente alguns dias de
vida. Ao longo de 11 anos, Annie aguardou, cheia de esperança e otimismo, pelo
regresso dos pais. Até que um dia, cansada dos maus-tratos e da exploração da
maléfica diretora Hannigan, decide fugir e perseguir o seu sonho: encontrar os
pais. Sozinha numa Nova Iorque bastante afetada pela Grande Depressão, em 1933,
a corajosa Annie vai deparar-se com situações extraordinárias, como o encontro
com Sandy, o cachorro que se torna o seu melhor amigo, ou a súbita amizade com
o milionário Oliver Warbucks, que vai mudar o rumo da sua vida.
Cão como nós
Nesta obra a personagem principal
é um épagneul-breton.Com «manchas castanhas e uma espécie de estrela branca no
meio da cabeça». Cão... como nós.Como nós, porque sabe da amizade (o cão é o
melhor amigo do homem), da solidariedade, protege a criança, consola o dono,
pressente a desgraça, «chora» a morte. Mas também é altivo e irrequieto. Às
vezes desobediente e exibicionista. Chama-se Kurika, e acompanhou o escritor e
a sua família ao longo de anos. Aliás, ele «é» parte da família, diz Manuel
Alegre. Um livro alegre e comovente.
Capitães da Areia
Jorge AmadoCapitães da Areia é o livro de
Jorge Amado mais vendido no mundo inteiro. Nesta obra o autor descreve, em
páginas carregadas de grande beleza e dramatismo, a vida dos meninos
abandonados nas ruas de São Salvador da Bahia, conhecidos por Capitães da
Areia.
História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar
Esta é a história de Zorbas, uma gato grande, preto e gordo. Um dia,
uma formosa gaivota apanhada por uma maré negra de petróleo deixa ao cuidado
dele, momentos antes de morrer, o ovo que acabara de pôr.
Zorbas, que é um gato de palavra, cumprirá as duas promessas que nesse
momento dramático lhe é obrigado a fazer: não só criará a pequena gaivota, como
também a ensinará a voar. Tudo isto com a ajuda dos seus amigos Secretário,
Sabetudo, Barlavento e Colonello, dado que, como se verá, a tarefa não é fácil,
sobretudo para um bando de gatos mais habituados a fazer frente à vida dura de
um porto como o de Hamburgo do que a fazer de pais de uma cria de gaivota…
Com a graça de uma fábula e a força de uma parábola, Luis Sepúlveda oferece-nos neste seu livro já clássico uma mensagem de esperança de altíssimo valor literário e poético.
(Livro recomendado para o 7º ano
de escolaridade, destinado a leitura orientada)
“Esta dependência da fabulação
mergulha sempre na infância. Esse desejo de escrever não na página mas na
própria voz - isso é vício que se retorceu em pequeno. E se reforçou num mundo
cheio de oralidade. Felizmente, Ondjaki não se lavou dessa doença. Porque o que
ele faz não é o simples deitar de uma história na página do livro. Mais do que
isso: ele cria uma história para a nossa própria vida. Essa nossa vida que é a
única e miraculosa fonte de acontecência. Se existe viagem é esta: percorrer as
diferente fabulações de nós mesmos, contar essa maravilhações aos outros. E
confessar, sem vergonha pública: olhe, eu estou sendo este. Mas já fui uns que
morreram. Quem sabe serei quem, depois deste mim?”
Mia Couto
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